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18 Janeiro 2018
A Sida – Vista por um Curador
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A relação entre visão e a consciência

Porque é que os nossos olhos são chamados as janelas das nossas almas? Porque é que nós falamos da maneira que nós “vemos” o mundo. Porque é que nós dizemos “ Eu vejo” para comunicarmos que nós compreendemos? O que é a compreensão? Qual é a relação entre a nossa visão, a nossa vista, e a nossa
maneira de Ser?

A visão não é apenas um processo físico que envolve acuidade. É uma função multi dimensional que afecta e é afectado pelo nosso estado de Ser emocional e mental, e está ligado ás nossas personalidades. Que é, cada tipo de visão emparelhada correlaciona-se com tipos de personalidade específicos.

Todas as pessoas com miopia tem algo em comum nas suas personalidades, e todos os presbíteros partilham um caracter particular, e todos aqueles com astigmatismo estão a trabalhar com assuntos semelhantes na sua vida.

Todos os tipos de problemas de visão representa maneiras estressadas que a pessoa tem a relaciona-se no seu meio ambiente.

Alguns dizem que o stress é responsável por todos os desequilíbrios físicos e emocionais, e o stress reflecte como um indivíduo se relaciona com o seu meio ambiente de uma forma “pouco a vontade.” O stress é armazenado no corpo físico de várias maneiras incluindo stress ou tensão em músculos específicos.

Então ai podemos dizer que tensão física é tensão mental ou emocional armazenadas no corpo físico, nos músculos. Tensões em músculos específicos está relacionado a estados específicos de emoções e estados específicos mentais. Por outras palavras, onde tu sentes tensão está relacionado com o porquê que sentes a tensão.

No caso da visão, diferentes desordens visuais têm sido identificadas com excessiva tensão em partes especificas nos músculos extra-oculares ( os músculos á volta do globo ocular), e com padrões emocionais específicos. Para compreender este processo, vamos ver como é que funciona.

Á volta de cada globo ocular á seis músculos (vê a ilustração). Nós usamos estes músculos para movimentar o globo ocular em diferentes direcções , e por algum tempo achava-se que esta era a sua única função. Depois, foi descoberto que estes músculos são cem vezes mais potentes do que precisam ser para fazer estes movimentos e uma vez que a estrutura e as funções estão relacionadas no corpo humano, parece evidente que estes músculos teriam outra função. Eles têm.

Os músculos extra oculares também servem para o mecanismo de focar da visão, juntamente com as lentes. Eles causam os globos oculares a alongar e a encolherem, dependendo no que estamos a ver e o que estamos a pensar ou a sentir. Desta maneira o olho trabalha mais como uma máquina fotográfica de fole, com vários focos que uma caixa fotografia com lentes de focagem fixas. Quatro músculos puxam cada globo ocular para dentro das órbitas dos olhos fazendo o globo ocular mais pequeno. Tensão excessiva nestes músculos, de nome: músculos Rectus, cria uma situação de presbiopia e é vivida emocionalmente como uma tensão na consciência, como saindo de si próprio, focando na imagem. Pode ser vivida como raiva contida, ou raiva consigo mesmo (culpa), ou sentir isso de alguma maneira, o indivíduo não é tão importante quanto os outros Seres. Dois músculos á volta do globo ocular, os músculos oblíquos, circulam o globo ocular como um cinto e quando estes músculos são comprimidos, eles apertam o globo ocular e ele alonga. Tensão excessiva nestes músculos está relacionado com Miopia, esta tensão é vivida na consciência como uma pessoa que sente a necessidade de se esconder, retirando-se para dentro, como apreensão, medo, ou não confiança como um filtro perceptual, um sentido de se sentir ameaçado, não se sente seguro de ser ele próprio. Tensões irregulares nos diferentes músculos podem criar uma condição de astigmatismo, visão destorcida, ao apertar o globo ocular de forma irregular em diferente direcções para que o globo ocular seja puxado do aspecto redondo. Isto é vivido pelo indivíduo como um sentido de se sentir perdido, como tendo incerteza ou confusão sobre os seus valores, o que realmente querem e/ou o que realmente sentem. Valores do “exterior” foram incluídos no “interior” de uma maneira que não é natural, orgânica ou real para aquele indivíduo, e o stress da situação é vivido na consciência da pessoa, tal como nos músculos dos olhos. Os problemas de visão surgem numa altura da vida das pessoas em que estas estão a vivenciar stress no seu meio ambiente, e nesse momento não vêm claramente nem física nem figurativamente. Quando isto dura por um longo período de tempo ou chega a um extremo de intensidade, os músculos dos olhos que contêm esta tensão podem ficar temporariamente “congelados” mantendo o globo ocular numa situação de desequilibro de focagem. Uma vez que as tensões nestes músculos correspondem a tensões na consciência da pessoa, isto também mantém a pessoa num estado particular de consciência. Mesmo assim, este músculos dos olhos podem ser relaxados e a visão clara restaurada, utilizando técnicas de relaxamento e exercícios de olhos, Hatha yoga. (semelhante ao “Treino de Motilidade” dos optometristas)

Quando o “tom” próprio é restaurado aos músculos dos olhos os globos oculares são capazes de voltar á sua forma natural e a visão clara e nítida pode voltar. Tensões são libertas no corpo da pessoa e também na sua consciência e assim havendo um retorno para uma maneira de Ser mais fácil, clara e natural (para essa pessoa).

O estado natural da nossa visão é clareza, e voltar á clareza está relacionado a voltar ao equilíbrio, e realmente sermos nós próprios.

Uma vez que a visão é uma metáfora para a forma que nós vemos o mundo, e relacionado á personalidade, uma vez que os elementos da experiência da pessoa que estão relacionados com a identificação da sua visão problemática podem ser libertados e a clareza de visão pode ser restabelecida. Em vez de estar a ser afectado por percepções que sabemos destorcidas, nós podemos decidir estar na causa, e de conscientemente alinhar as nossas percepções e escolher as que sabemos serem realmente verdadeiras para nós, onde seremos mais bem sucedidos nas nossas inter-relações mantendo-nos mais centrados em quem realmente somos.

Quando nós libertamos as tensões excessivas na nossa consciência as tensões são libertadas dos músculos dos olhos de dentro e os globos oculares voltam a sua forma natural, e a clareza de visão volta.

Naturalmente uma vez que cada tipo de problemas de visão corresponde a um tipo de personalidade, uma mudança na personalidade pode ser esperada a reflectir uma mudança na visão exterior. O “novo” Ser conservará a mesma essência mas a sua inter. acção com o seu meio ambiente será contudo diferente, uma “dança” diferente sem aquilo que tinha sido uma tensão excessiva para esse indivíduo. Irá parecer como se o indivíduo acorda-se de um sonho muito vivido como a realidade, e tido irá fazer sentido de uma forma diferente. Um filtro perceptual terá sido retirado, um filtro no qual valores tinham sido determinados, e sem esse filtro valores mais verdadeiros tornar-se-ão mais evidentes. O “novo” ser até pode vir a ter novos gostos em comida/roupa e diferentes hábitos pessoais, sentindo-se assim mais eles próprios, sendo quem realmente são. Será uma transformação bem vinda.

As abordagens ao melhoramento da visão que não tenham considerado o aspecto das mudanças de personalidade apenas limitaram o sucesso. Nos casos em que a visão tenha sido restaurada, a pessoa em questão passou por um processo de transformação que na verdade largou um papel e tornou-se um outro Ser, com outra personalidade, sendo mais real, e com uma outra forma de ver o mundo. O grau de melhoramento e a rapidez do mesmo está relacionado com a vontade do indivíduo de aceitar as mudanças, a sua nova personalidade para se tornar num novo Ser, ou melhor tornar-se e viver quem são realmente.

Se nós imaginarmos que cada um de nós está envolto numa bolha de energia, os nosso filtros percepcionais podemos ver algumas metáforas. Pessoas que são miupes vêm aquilo que está perto com maior facilidade do que vêm o que está mais longe. Estão mais focados no que está dentro da bolha e menos no que está no exterior da bolha, preocupados com o interior, não olhando para o exterior. A energia, a direcção da atenção está a mover-se para dentro, contraindo para o interior, afastando o exterior. As coisas têm de se chegar perto para serem vistas clara e comfortavelmente. O que um quer ou sente é vivido como mais importante do que o outro quer e sente. A orientação é para dentro, em excesso para essa pessoa. O “Eu” é considerado mais importante do que “Tu”, e do ponto de vista do indivíduo o “nós” não parece incluir o “Tu” como uma consideração em igualdade. Uma necessidade excepcional de privacidade pode ser vivida, uma retirada do mundo à sua volta, um sentimento de se sentir intimidado pelo meio ambiente, um esconder no interior.

A focagem do pensamento é dirigida para o futuro, sendo a vivência emocional desse futuro encarada pelo indivíduo com medo ou incerteza. Á como que uma preocupação que o impede de estar totalmente no momento presente, no aqui e agora. O grau a que esta situação é vivida depende do equilíbrio individual de cada pessoa e está relacionado com o grau de miopia. Poderá obviamente haver compensações diversas tais como a agressividade, para minimizar a intimidação, ou uma extroversão forçada, para camuflar o facto da pessoa se estar a esconder no interior, mas neste momento estamos apenas a referir-nos á base sobre a qual assentam estas acções exteriores.

Nos casos de hipermetropia, aquilo que está mais distanciado consegue ser visto com maior clareza do que aquilo que está perto. As pessoas que sofrem desta perturbação estão mais focadas sobre aquilo que se está a passar no exterior das suas bolhas e menos sobre aquilo que está no interior. A energia dirige-se para o exterior, está em expansão, afastando-se ou dirigindo-se para o exterior. As coisas têm de ser mantidas á distância para serem vistas com clareza e confortávelmente. Aquilo que os outros querem ou sentem é tido como mais importante do que aquilo que se sente ou se quer para si próprio. Á um excesso de orientação da atenção sobre os outros. O “Tu” é considerado mais importante do que o “Eu”, e do ponto de vista do indivíduo afectado, o “Nós” não aparenta incluir o “Eu” na mesma escala de importância. O destaque incide saber a imagem que o indivíduo faz de si mesmo, e com a qual se identifica, adquirindo esta maior importância do que a essência, aquilo que a pessoa é na verdade. O sentimento de raiva que a pessoa vive é reprimido de maneira a não ofender os outros. A focagem de pensamento incide sobre o passado carregado de ira e de auto justificação ou ainda o sentimento de não ter feito a coisa acertada constitui uma preocupação que impede o indivíduo de estar totalmente presente. De novo, o grau de veracidade deste facto varia em função do equilíbrio individual de cada pessoa e do grau de hipermetropia, podendo igualmente verificarem-se comportamentos compensatórios exteriores tais como uma santidade exagerada para ocultar o sentimento de culpa ou de bondade exagerada para dissimular a raiva.

No caso do astigmatismo, a bolha encontra-se distorcida e, em função de se tratar do olho esquerdo, do olho direito, ou de ambos estarem afectados o indivíduo irá viver experiência da incerteza, em relação àquilo que quer e àquilo que sente.

Do ponto de vista metafísico, o olho direito ( olho da vontade) representa ver com clareza aquilo que se quer, enquanto que o olho esquerdo ( olho do espírito) representa ver claramente aquilo que se sente. Estas características invertem-se no caso da pessoa ser canhota. Numa situação especifica, um astigmático quer ou sente algo que para si é verdadeiro, considera isso pouco apropriado, altera a sua opção e passa a acreditar que esta ultima é que é verdadeira, deixando de ver com clareza aquilo que realmente sentia ou queria no inicio. A focagem mais sobre o que a pessoas “deve” querer ou sentir em lugar daquilo que é verdadeiro para ela, advindo dai um sentimento de confusão em relação aquém ela é na verdade. Quem é que ela seria se deixa-se de fingir ser quem não é?

Certas combinações de perturbações visuais estão relacionadas a certas combinações de qualidades que acabámos de referir. O Astigmatismo pode ser experimentado em combinação, quer com miopia, quer com hipermetropia. Naturalmente que estas qualidades podem ser vividas por outras pessoas sem serem acompanhadas de perturbações visuais, mas nos casos dos indivíduos que sofrem dessas perturbações estas características referidas, são particularmente fortes.

Ter miopia significa ver com maior clareza aquilo que está mais perto. Ter hipermetropia significa ver melhor o que está distante. Embora em alguns casos raros um olho possa ter miupia e o outro hipermetropia, ambas as condições não podem existir simultaneamente no mesmo olho. Quando uma pessoa não vê bem nem ao longe nem ao perto, a condição é de uma rigidez do mecanismo de acomodação que reflecte por sua vez uma rigidez da consciência e nesse caso técnicas de relaxamento acompanhadas de exercícios oculares podem restabelecer a flexibilidade. A pessoa irá então notar de igual modo, como resultado desses exercícios, uma maior flexibilidade dos seus processos mentais.

Somos seres de energia e a energia é dirigida pela nossa consciência. Somos nós quem, ultima instância, temos a capacidade de escolher a direcção do fluxo de energia em função da situação que se nos apresenta, optando por não nos deixarmos influenciar por padrões ditados por acções ou percepções do passado mas antes alterando aquelas percepções que sabemos não serem correctas ou as melhores para nós, graças a uma predisposição de vermos as coisas como elas são em vez de olharmos para elas através de um filtro que as distorce.

O fluxo da energia entre o interior e o exterior da bolha pode ser alterado, da mesma forma que a própria natureza da bolha, que mais não é do que do filtro de percepção através do qual vemos o mundo que nos rodeia, pode ser alterada.

Um filtro “encravado” predispõem-nos desde logo a de optar padrões de interacção e de percepção específicos. Funciona como uma lente selectiva que deixa passar apenas aquelas percepções que estão em consonância com as convicções de base que escolhemos ou aceitamos ignorando ou descorando todas as outras. Dado que agimos com base na informação qeu chega até nós, ficamos então predispostos a responder ao meio que nos envolve de uma maneira fixa. O que tem de ser liberto é a qualidade distorcida do filtro emocional.

Quando estamos centrados e possuimos clareza de espírito a bvolha é clara da mesma maneira que o são as nossas interacções. Quando nos deixamos envolver numa forte situação emocional, deixamos de estar centrados e as nossas percepções alteram-se. As situações afiguram-se diferentes e nós respondemo-lhes de maneira diferente. As correntes emocionais distorcem a bolha. Quando as emoções fortes da ira, do medo, da confusão, etc, são reprimidas, como acontece no caso das pessoas que sofrem de problemas de visão, a bolha também fica distorcida, mas a distorção não é reconhecida. A pessoa acaba por se indentificar com a visão distorcida e acredita que ela representa a verdade e que essa é a sua realidade. Mas, de facto, essa não é a sua realidade, mas antes e apenas quem ela pensa ser quando funciona sob o efeito da distorção. É-lhe possível, contudo, libertar o aspecto distorcedor da lente e das suas percepções por forma a regressar ao seu estado natural de clareza.

Os míopes, por exemplo, podem dirigir mais energia para o exterior através de uma disposição de se tornarem mais visíveis – de confiarem de ao faze-lo nada acontecerá de mal. Numa dada situação ou interacção podem procurar verem-se a si mesmos como os outros os vêm, ou dito de outra forma, verem-se a si próprios como que através dos olhos de outra pessoa, de maneira a que não tenham apenas a sua visão habitual, do interior para o exterior, mas igualmente do exterior para o interior. Isto dar-lhes-á a possibilidade de darem um passo para fora de si mesmos e de verem as coisas a partir de um outro ponto de vista, e, graças á informação adicional assim obtida, utilizarem-na para optimizarem as suas interacções.

Também é importante tratar bem a outra pessoa como eles gostariam de ser tratados se tivesse no lugar da outra pessoa. Não é necessário concordar com as percepções da outra pessoa, mas apenas ter a vontade de ver que essa é a forma que eles estão a ser vistos. E que as percepções da outra pessoa são tão importantes para a outra pessoa como ás deles próprios. Na verdade, saber das percepções da outra pessoa podem ser muito úteis.

A ideia não é de se sentirem ameaçados ou intimidados pelo meio ambiente no qual o indivíduo se encontra, mas sim antes focar mais e mais em serem eles próprios, e confiar que quando eles fazem o que realmente querem e permitirem-se fazer o que realmente querem, descobrem que sempre acontece uma coisa maravilhosa. Uma vez que este processo é tão importante para eles, o reconhecer que este processo também é importante para as pessoas que os rodeiam, e que também todos estão a melhorar em serem eles próprios.

Do ponto de vista de um miope o “NÓS” pode realmente incluir “TU” como um igual a “EU” e na verdade apenas um “EU” da mesma importância.

Os hipermetropes podem dirigir energia mais para dentro dando-se a mesma consideração que dão a outros. A ideia não é parar de considerar os outros, mas sim também se considerarem a eles próprios. Pode haver um processo consciente de se permitirem receber sem culpa – de não tirar, mas de receber – e de expressar quereres e sentimentos, e deixarem-se ter. Quando se recebe não tem de existir a necessidade de se ser reciproco, ou negá-lo, apenas dizer “obrigado”, e aceitar incondicionalmente. Foca não só em aceitar coisas mas ideias também. Nota como tens mantido longe as pessoas, ideias e coisas de ti, e permite-as chegar mais perto. Pode haver um focar em relação a quem elas são realmente para além da sua imagem. A imagem é importante, mas a essência não pode ser descurada. A imagem é importante, mas a essência não pode ser descurada. A aparência exterior não mais importante que o verdadeiro sentimento, e as pessoas realmente apreciam a honestidade dos sentimentos.

A consideração deve estender-se a si próprio. Não há necessidade alguma de se sair do seu espaço para ser amado e respeitado. O desempenho de um papel pode ser divertido, mas é importante lembrar o Ser que está a representar o papel, a pessoa que está no interior. Do ponto de vista do Hipermetrope o nós pode vir a incluir um “EU” em plano de igualdade com o “TU”, e o “EU” pode ser encarado mais como um “TU” com uma existência independente e de importância idêntica.

Os astigmáticos podem, ao longo do seu dia e de tempos a tempos, perguntar a si próprios “O que é que eu realmente quero agora?” “ O que é que eu realmente sinto agora?” “O que é verdadeiro para mim?” “ O que é real para mim?” “ E se Eu deixa-se de querer ser aquilo que não sou, quem é que eu seria?” “Se eu deixasse de viver em função dos padrões estabelecidos pelos outros, quem é que eu seria?” “ Se eu deixasse de fingir ser a pessoa que tenho estado a representar o que é que eu faria agora de maneira diferente?” A sensação podia ter sido que no passado a pessoa verdadeira não seria aceite pelo meio que a envolvia, e pode ainda sentir que não é aceite pelo meio que a envolve agora. Se for esse o caso, procure verificar se o sentimento é verdadeiro, pondo termo temporariamente á representação e procurando ser você mesmo. Ou descobrirá que esse sentimento não tinha qualquer fundamento, resultando de uma percepção errada, sendo o disfarce desnecessário, ou chegará á conclusão que o sentimento era verdadeiro, e nesse caso terá a possibilidade de se deslocar para um meio envolvente no qual possa ser você mesmo e possa ser aceite. Em qualquer destes dois casos, o efeito seria um maior à vontade em ser você mesmo.

Há um lugar na sociedade para todos nós, e se nos permitirmo-nos ser livres há um lugar em que realmente nos encaixamos, onde não só somos realmente aceites mas também apreciados por quem somos- Não temos de fingir de não ver o que é real para nós. Todos nós podemos nos permitir cada vez mais de sermos quem nós somos, e cada vez sermos mais reais.

Com determinação e vontade de mudar as percepções que vêm acompanhadas pelas suas realidades, qualquer Ser pode transformar a sua visão do mundo, de ambas as maneiras figurativa e literalmente e voltar a um estado de visão claro e de equilíbrio.

As afirmações que podes usar ( escolhe uma cada dia para repetires a ti próprio nesse dia. De tempos em tempos lê a lista para ti):

1. A minha visão está a melhorar agora.

2. Eu escolho a clareza.

3. Eu sei o que é a clareza, e eu vivencio-a cada vez mais a cada dia.

4. Eu lembro-me de clareza, e eu estou a voltar á clareza.

5. Eu noto que vejo mais nítido todos os dias.

6. Eu sei que consigo ver nitidamente agora.

7. Eu sei que as minhas experiências me levam a uma visão clara.

8. Eu aceito novas maneiras de pensar e ver as que são claras para mim.

9. Aceitação e amor levam-me à clareza.

10. Eu aceito aquilo que vejo e vejo mais claramente.

11. É cada vez mais fácil ver claramente.

12. Eu estou a permitir-me ser verdadeiro e estou a ver a minha visão a tornar-se mais clara

13. É cada vez mais confortável ser Eu mesmo, e ver claramente.

14. A minha mente alcança e trás á minha atenção consciente todo e qualquer informação de que eu necessito para poder viver a visão clara.

15. Eu posso ter uma visão clara hoje. Eu consigo ver claramente hoje.

16. Todos os dias, de todas as maneiras, Eu estou melhor e melhor.

17. Eu vejo mais claramente quando estou relaxado e centrado.

18. Ei vejo claramente quando estou aqui e agora.

19. A clareza existe aqui e agora.

20. A clareza é o meu estado natural.

21. A clareza é o que é verdadeiro para mim.

22. Eu aprecio ver claramente.

23. Eu vejo que tudo está acontecer de forma perfeita.

24. Eu amo quando eu vejo claramente.

25. Clarificar é liberdade, eu sou verdadeiro.

26. Eu vejo mais claramente agora.

27. Eu vejo mais claramente do que eu via antes.

28. Hoje eu escolho ver o Amor.

29. Quando eu faço o que realmente quero fazer, uma coisa de maravilhoso acontece sempre.

30. Eu confio em ser verdadeiro, eu vejo claramente.

31. Eu vejo a clareza a vir.

32. Eu noto uma visão clara hoje.

33. Á medida que clarifico a minha vida, a minha visão fica mais clara.

34. A minha visão está a clarear agora.

35. Eu sou Livre!

36. A minha visão continua a ficar mais nítida à medida que me adapto ao meu novo estado de consciência.

37. Invés de problemas eu vejo soluções. Eu vejo a forma como as coisas podem funcionar.

38. Tornar a minha visão clara é mais fácil que eu pensava.

39. Eu sei que consigo ver claramente sem oculos.

40. Eu concordo com estes testemunhos

41. As afirmações resultam sempre!

© Copyright Martin Brofman 1990

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